07/07/2020 16:59

Acabar com a ultratividade é covardia

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Jair Bolsonaro sancionou a Medida Provisória 936/20 que trata do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, com aplicação durante o estado de calamidade pública causado em decorrência da COVID-19.

Porém, na parte que trata de Acordos Coletivos de Trabalho, ele vetou o trecho que proibia, durante o estado de calamidade pública, a modificação das convenções coletivas ou dos ACTs vencidos ou a vencer.

Assim, a ultratividade arduamente defendida pelas entidades representativas dos trabalhadores e reconhecida como necessária pelo Congresso foi jogada no lixo. Resultado: o Acordo Coletivo dos bancários termina em 31 de agosto de 2020.

Em plena pandemia, o desgoverno Bolsonaro faz mais essa covardia e enfia goela abaixo da categoria bancária o seu desrespeito e desprezo pelos trabalhadores. Reafirmo, mais uma vez, a necessidade de coesão e participação dos empregados da Caixa (ativos e aposentados) na campanha salarial. Apoiar as lutas e ações da Fenae, da Contraf-CUT, dos sindicatos e das associações é de fundamental importância para manutenção preservação de nossos direitos.

Paulo Matileti
Presidente da APCEF/RJ

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