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A Fenae e a Contraf-CUT vão dar entrada em uma ação na Justiça, reivindicando que a Caixa disponibilize o atendimento de telemedicina para os beneficiários do antigo Programa de Assistência Médica Supletiva da Caixa (PAMS). Atualmente, a telemedicina só está disponível para os usuários do Saúde Caixa.

De acordo com as entidades, os empregados, aposentados e pensionistas que permaneceram no antigo plano de assistência médica estão sendo discriminados pela Caixa, uma vez que não têm acesso ao atendimento virtual, tão necessário em tempos de isolamento social. De acordo com o presidente da Fenae, Sérgio Takemoto, a Contraf/CUT encaminhou um ofício à direção da Caixa cobrando negociação e resolução do problema no dia 6 de outubro. Contudo, até o momento, o banco não se pronunciou sobre o assunto.

O que é o PAMS?
O PAMS era o plano de saúde dos trabalhadores do banco público, anterior ao atual Saúde Caixa. Apesar de sua descontinuidade, cerca de três mil empregados optaram por continuar no PAMS e não realizar a migração para o Saúde Caixa. Assim, a discriminação com os beneficiários é uma tentativa de convencê-los a mudarem para o novo plano de saúde da Caixa.

O PAMS, atualmente, não assegura o atendimento via telemedicina, não disponibiliza atendimento 24h durante os sete dias da semana, não garante o reembolso de despesas com procedimentos odontológicos e nem de OPME (órteses, próteses e materiais especiais). Além disso, os usuários não podem, sequer, acessar o aplicativo para marcar consultas.