20/07/2020 16:34

Agora é unidade na mobilização

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A 22ª Conferência Nacional dos Bancários aconteceu no último dia 18, reunindo bancários, delegados, movimento sindical e entidades representativas dos trabalhadores para definir um plano de lutas e as reinvindicações da categoria, que tem sofrido constantes ataques a seus direitos. O evento foi totalmente on-line, reunindo representantes dos trabalhadores que abordaram com expertise, mesmo durante a pandemia, todos os debates para a construção da pauta de reivindicações.

Após a definição dessa pauta, e prezando sempre por ouvir os empregados, sindicatos dos bancários por todo o país irão realizar assembleias, que devem ocorrer nesta segunda (20) e terça-feira (21). O próximo passo será apresentar a minuta com todas as reivindicações aprovadas para a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na quinta-feira (23), às 14h30.

Depois do debate das propostas, foi aprovada a reivindicação do reajuste de inflação + 5% de aumento real nos salários. Além disso, a conferência também incluiu uma cláusula para a regularização do trabalho remoto, que não pode ser obrigatório, e salientou que todos os custos desse tipo de trabalho sejam arcados pelos empregadores. No mais, fica proibida a retirada dos direitos dos trabalhadores que cumprirem suas funções em casas – com exceção do vale-transporte/combustível, que deve ser fornecido com valor proporcional aos dias de comparecimento do trabalhador no banco. Por sua vez, os empregados deverão realizar suas atividades no banco, pelo menos, uma vez por semana.

Os delegados também aprovaram cinco moções: uma em solidariedade às famílias das vítimas do COVID-19; uma contra o racismo estrutural e pelo fim da violência policial; uma de repúdio ao Banco Santander; e uma de apoio ao meio ambiente, aos povos indígenas e aos quilombolas. Outras três importantes resoluções foram aprovadas: uma em defesa dos bancos públicos, ameaçados pelas privatizações; uma para conclamar dirigentes e militantes sindicais a realizar um efetivo engajamento nas eleições 2020, e uma pelo Fora Bolsonaro, pedindo a saída do atual presidente e seu governo para poucos.

Além disso, também foi aprovada uma proposta de atualização sobre o estabelecimento de metas, o que irá evitar a cobrança de metas abusivas pelos bancos. A campanha também irá priorizar a manutenção dos empregos e dos direitos, a defesa dos bancos públicos e o reajuste do valor da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) pelo mesmo índice da campanha.

“Mais do que nunca, é hora de mobilização! Precisamos participar efetivamente de todas as atividades organizadas pelo movimento sindical nessa campanha. Agora, com a pauta definida e com a aprovação nas assembleias, só resta negociar com a Fenaban e renovar a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) dos empregados. Todo esse trabalho é feito de empregado para empregado, ouvindo a voz de todos e lutando contra o ataque aos nossos direitos, contra a privatização e contra os efeitos desse desgoverno. Por isso, a mobilização e a união da categoria são de extrema importância nesse momento”, disse o Presidente da APCEF/RJ, Paulo Matileti.

 

#MexeuComaCaixaMexeuComoBrasil

 

 

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