17/12/2021 09:38

Após presidente da Caixa protagonizar as grotescas cenas das flexões, Ministério Público do Trabalho diz que ele poderá ser acionado nas áreas civil e criminal

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Na tarde da última quinta-feira (16), devido a Pedro Guimarães, presidente da Caixa, ter colocado os empregados do banco para fazer flexões e “estrelinhas”, o Ministério Público do Trabalho (MPT) emitiu notificação, assinada pelo procurador do trabalho no Distrito Federal, Paulo Neto, afirmando que esse tipo de ordem pode configurar assédio moral, e que “é uma violência psicológica, tendo o condão de produzir graves consequências à saúde mental dos trabalhadores”. 

Na notificação, segundo a Folha UOL, é recomendado que o executivo não repita a prática, sob pena de responder a processo nos âmbitos civil, criminal e administrativo. Os sindicatos dos bancários repudiam a atitude do presidente do banco, e classificam como de cunho político eleitoral, além de deplorável. Em nota conjunta, a Contraf-CUT e a Fenae identificam que a conduta de Pedro Guimarães provocou cenas “extremamente humilhantes e constrangedoras”.

“Sob o comando de Bolsonaro, Pedro Guimarães, representa o que há de pior no comando das estatais brasileiras. Ao incitar as cenas das flexões, ele não só humilha e assedia empregados do banco, como, também tenta jogar soda cáustica na imagem da Caixa. Não vejo a hora do fim do governo e da gestão Pedro Guimarães na Caixa. Não tenho dúvidas de que em breve a Caixa e seus trabalhadores não mais serão tratados com tanto desprezo”, disse Paulo Matileti, presidente da APCEF/RJ.

 

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