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Trabalhadores do setor privado se juntaram aos servidores públicos de todas as esferas para protestar contra a Reforma Administrativa do presidente Jair Bolsonaro e as medidas propostas pelo seu governo. Com carros de som, panfletagens e caminhadas, houve atos por várias regiões do país pedindo pelo auxílio emergencial de R$600 até o fim da pandemia, protestando contra a PEC 32 e outras propostas que prejudicam a população e colocam em risco a saúde pública e educação. Outro ponto importante das reivindicações foi também o pedido de rejeição das privatizações de estatais tão importantes como a Caixa Econômica Federal.

No Rio de Janeiro, bancários também se juntaram ao ato, que teve origem na Candelária sendo seguido de caminhada até a Alerj. A categoria que foi convocada pelo seu sindicato se juntou na luta pelos direitos dos empregados e pediu pela rejeição da Medida Provisória 1045, que tira direitos básicos dos trabalhadores, como a contratação sem carteira assinada e redução salarial.

“Não podemos aceitar qualquer decisão que prejudique os trabalhadores da Caixa, que mesmo com os riscos da pandemia, se mantiveram presentes para cumprir com os serviços de responsabilidade socioeconômico que por eles são prestados. Aprovar a reforma proposta pelo atual governo é colocar em risco os programas sociais que são tão importantes para a população. Precisamos pedir que a PEC 32 e a Medida Provisória 1045 não sejam aceitas”, disse Paulo Matileti, presidente da APCEF/RJ.