20/10/2021 15:07

Condições de trabalho nas agências: negociações ganham um novo rumo e reunião com a Caixa acontece na sexta-feira (22)

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Está marcada para a próxima sexta-feira (22) uma nova reunião entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal e a direção do banco. Nesta, serão tratados diversos temas relacionados às condições de trabalho nas agências e departamentos da Caixa, além de debates sobre os valores referentes à Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) pagos a menor e questões relacionadas à Fundação dos Economiários Federais (Funcef).

De acordo com a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt, “as negociações só avançam se houver a possibilidade de controle da jornada de todos os funcionários”. Dentre os problemas alegados, estão: Problemas no registro do início da jornada e retorno do intervalo; Acúmulo de funções; Material precário disponibilizados aos empregados nas unidades e Metas (assédio sistemático, desafios diários cada vez mais insanos e “sprint” de produtos).

“Estamos fazendo tudo que está ao nosso alcance para solucionar os problemas apresentados. Temos como prioridade o bem-estar dos empregados da Caixa. Continuamos firmes na luta para que todas as pendências sejam resolvidas”, esclareceu Paulo Matileti, presidente da APCEF/RJ.

As pautas sugeridas são:
- PLR;
- FUNCEF (CNPC 30 e Incorporação do REB no Novo Plano);
- Programa de Gestão de Desempenho (GDP) – curva forçada, colegas sem avaliação, metas impostas, obrigação de estar no TDV, e tem GGR cobrando no mínimo bronze;
- Programa Qualidade de Vend (PQV);
- Time de Vendas (TDV);
- Metas (assédio sistemático, desafios diários cada vez mais insanos e “sprint” de produtos);
- Promoção por mérito;
- Movimentação de caixas e tesoureiros;
- Problemas no registro do início da jornada e retorno do intervalo, por vezes o sistema chega a demorar quase 20 minutos para permitir o registro do ponto;
- Acúmulo de funções (ex: crescente situação do tesoureiro se tornar caixa, não como um ajudante, mas em período integral. Agências menores que estão perdendo o caixa, estão jogando tudo para cima do tesoureiro. E perdendo o tesoureiro, jogando para cima de gerente de varejo, assistente etc. Aumento absurdo de trabalho e retrabalho e no geral sem compensação financeiro);
- Material precário disponibilizados aos empregados nas unidades (computadores lentos, teclados, mouses e leitores de certificados com problemas/defeituosos o que tem prejudicado sobremaneira o trabalho dos colegas);
- Necessidade de acesso ao “Rede Caixa” nas estações financeiras (como trabalhar sem riscos se não é possível acessar o Sidec);
- Recém-admitidos que não estão conseguindo obter o certificado digital, e por conta disso não conseguem executar uma série de rotinas (e depois na avaliação serão cobrados do que não fizeram, mas não tinham condições ideais de trabalho); 
- Interaxa (os colegas têm que saber de tudo para atender os clientes, os gerentes não conseguem dar suporte porque também estão atendendo, quem está em home office não bate ponto e acaba ficando mais tempo que a carga horária) (tempo de inatividade para encerrar o atendimento no Interaxa, o normativo fala em 20 min. Isso é muito tempo para ficar com o cliente na tela sem que ele responda. Em qualquer atendimento via WhatsApp esse tempo é bem menor, geralmente 5min);
- Retorno do horário de atendimento das agências ao horário normal bancário;
- Manutenção das equipes de apoio como vigilantes, recepcionistas, posso ajudar (temos recebido diversas denúncias da retirada e isso prejudica a organização, triagem e afins);
- Protocolos contra o Covid-19.

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