12/05/2021 18:26

Descaso da Caixa em mesa de negociação decepciona, mas não surpreende

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Mais uma vez, a diretoria da Caixa mostra que os trabalhadores do banco e suas reivindicações não são prioridade. A reunião online da mesa de negociação que aconteceu nesta terça-feira (11) terminou sem que nenhuma das demandas dos representantes dos empregados fosse atendida. Na pauta, estavam o pagamento menor da PLR Social, o Dia do Basta, o reforço nos protocolos contra a COVID-19, o teletrabalho, entre outros. 

A Caixa buscou se esquivar das reivindicações justificando com argumentos desonestos, como ao afirmar que teria cumprido o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) ao pagar a PLR Social com a distribuição de 3% do lucro líquido. Os representantes da categoria e membros do CEE/Caixa presentes reforçaram que o pagamento deveria ser relativo a 4% do lucro do banco, e só assim a Caixa estaria honrando o “reconhecimento a toda dedicação dos empregados em 2020” que disse expressar, de maneira hipócrita, durante a reunião. 

Outro absurdo da mesa foi a manutenção por parte da diretoria da orientação de marcar falta não justificada para os trabalhadores em paralisação no dia 27 de abril. O Dia do Basta teve sua legitimidade confirmada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), a contragosto da Caixa que havia entrado com pedido afirmando que a paralisação era abusiva. O direito de greve é garantido pela Constituição e essa postura do banco é uma ameaça direta aos trabalhadores. 
Além disso, o banco não avançou em relação a um necessário reforço nos protocolos de proteção contra a COVID-19 e nem na vacinação contra a gripe H1N1. Vê-se que a saúde dos empregados tampouco é prioridade. 

Houve ainda outros temas debatidos e vários que não foram abordados por conta do tempo, de modo que novo encontro será marcado nas próximas semanas e o banco irá encaminhar por escrito as pendências que não foram esclarecidas. 

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