05/02/2019 15:32

Diretor da Funcef afirma que déficit da Fundação diminuiu em 2018

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Dados positivos, porém, não refletem fim dos planos de equacionamento

Após registrar sucessivos déficits desde 2010, a Funcef apresentou o primeiro superávit no período de janeiro a novembro de 2018. A informação foi dada pelo diretor de planejamento e controladoria da Funcef, Max Mauran, em reunião de apresentação dos resultados da Fundação, realizada no dia 4 de fevereiro, no auditório do prédio da Almirante Barroso, no Centro do Rio de Janeiro.

Segundo Max Mauran, de 2017 para 2018 houve uma redução de 5.598 para 4.157 milhões no déficit do Reg/Replan Saldado. Além disso, dados prévios divulgados anteriormente pela Funcef apresentaram o resultado positivo de R$ 1,66 bilhão. O resultado, porém, não captura os ganhos referentes à Vale e outros ativos que ainda serão incorporados no fechamento do balanço de 2018, que após a tragédia de Brumadinho, podem ser positivos ou negativos. As ações da mineradora são o principal ativo na carteira dos planos.

Mas, mesmo com números animadores, a Fundação não abrirá mão do alongamento do equacionamento para alguns planos e os benficiários continuarão a ter descontos no contrcheque. Questionado sobre o Contencioso - passivo trabalhista que vem sendo cobrado no contracheque dos beneficiários do fundo de pensão, e que corresponde a 23% do déficit, Mauran, disse que os diretores concordam que essa conta deveria ser da Caixa, porém, o comando deve sair do presidente da CEF que já deu a entender que não entrará com ação contra o banco.

Presente no evento, o Presidente da APCEF/RJ, Paulo Matileti, comentou que apesar do equacionamento ser “oxigênio” para o reequilíbrio das contas da Fundação, os beneficiários estão pagando uma conta que não é deles. “Esse saldo devedor não deveria cair no colo de quem trabalhou anos para manter uma previdência complementar, sobretudo, quando falamos do Contencioso da Caixa. A direção da Funcef precisa se posicionar de forma contundente e cobrar da Caixa o pagamento dessa conta. Essa rombo não é nosso e precisa ser sanado somente pelo banco. É um absurdo que precisa ser revisto”, comenta Matileti.

Ao final da apresentação, o diretor da Fundação abriu espaço para sanar dúvidas e ressaltou que a diretoria eleita da Funcef tem realizado ações públicas e práticas incisivas na defesa dos direitos dos participantes do plano e da própria Fundação. “Como o próprio diretor da Entidade comentou: a ‘extinção da Funcef é o fim do benefício’, por isso, é necessário que continuemos em luta na defesa do fundo de pensão dos empregados da Caixa”, finaliza o Presidente da APCEF/RJ.

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