21/02/2020 14:42

Em ofício enviado à Caixa, Contraf-CUT cobra negociação sobre reestruturação

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Na noite de terça-feira, 18 de fevereiro, a Contraf-CUT enviou ofício à Caixa cobrando a continuidade das reuniões sobre o processo de reestruturação da empresa. A liminar concedida pela justiça – que proporciona maior prazo para que o tema seja debatido com a representação dos empregados e devidamente esclarecido aos trabalhadores – foi citada no documento em decorrência da insistência da direção da Caixa em seguir desrespeitando os empregados, impondo transferências, retirada de função, etc. 

Transparência nos dados da reestruturação - gabaritos, números de empregados, funções e unidades envolvidas no processo, separados por região (com dados antes e previsão depois), número de previsão de dispensa das funções, transferências por região, etc – foi também tópico destacado no ofício. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro espera que após o recebimento do ofício a direção da Caixa decida efetivamente sentar-se à mesa e negociar com os trabalhadores.

CEE/Caixa
Para Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), mais do que nunca os direitos dos trabalhadores têm que ser preservados. “São inúmeras as reclamações dos empregados quanto ao processo, por isso ele deve ser acompanhado de perto se for prosseguir. Precisamos garantir os direitos dos trabalhadores, entre eles, o de no caso do descomissionamento tendo as condições de incorporação da gratificação de função que tenha seu direito garantido”, disse Dionísio.

APCEF/RJ
A diretoria da Associação vem acompanhando com atenção o desenrolar dessa reestruturação que tantas dúvidas tem causado aos empregados da Caixa. “Os trabalhadores não podem continuar vivendo dias de incertezas. É necessário que os representantes da empresa sentem com os representantes dos trabalhadores e abram todos os detalhes sobre as questões que impactam diretamente na vida funcional e no trabalho dos empregados. A Caixa tem que sentar, conversar e esclarecer”, disse Paulo Matileti, Presidente da APCEF/RJ.

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