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A representante dos empregados no Conselho de Administração (CA) da Caixa, Rita Serrano, participou de uma reunião do CA e fez críticas ao processo de reestruturação do banco. Para ela, a proposta deve ser imposta de forma cautelosa e precisa ser debatida “para não correr riscos de perda de processos, perda de inteligência, piora na qualidade de atendimento a clientes e usuários”.

Rita fez questão de ressaltar que a reestruturação imposta pela Caixa não considera os milhões de brasileiros que não tem acesso aos serviços bancários. Disse também que a implantação da reestruturação colocaria a empresa a mais um passo em direção à privatização.
 
“Na verdade, a Caixa já está sendo privatizada, pois se desfez de R$ 15 bilhões em ativos, vendeu ações da Petrobras, do BB, do Instituto de Resseguros do Brasil, o IRB, fez o leilão da Lotex e prepara para esse ano a privatização de operações fundamentais nas áreas de seguros, cartões e loterias”, afirmou.

Enquanto isso, a liminar obtida pela Contraf-CUT, concedeu prazo de 15 dias para manifestação da Caixa. Na segunda-feira, 17, sem responder aos pedidos de esclarecimento aos empregados, a Caixa reabriu o processo de reestruturação e estabeleceu o prazo de até 2 de março para o seu final.

Na noite de terça-feira, 18, a Contraf-CUT enviou um ofício à Caixa cobrando a continuidade das reuniões sobre o processo de reestruturação da Caixa. O texto cita a liminar e pede transparência nos dados da reestruturação.