30/06/2021 11:59

Em tempos de pandemia, Pedro Guimarães ataca plano de saúde dos empregados da Caixa

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O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, fiel escudeiro de Jair Bolsonaro, já deixou claro que o banco deseja aplicar a CGPAR-23 (Resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União) nas propostas de modelos de custeio do Saúde Caixa. Isso quer dizer que os percentuais dos custos assistenciais e administrativos do plano, que atualmente têm o formato de 70% para empresa e 30% para os empregados, serão alterados passando para 50% para empresa e 50% para os assistidos da ativa, aposentados e pensionistas.

A ameaça da direção do banco é rechaçada pelo Movimento Sindical, pois além de ser prejudicial aos usuários do Saúde Caixa, ela sequer consta no ACT (Acordo Coletivo de Trabalho). A mudança na fórmula do custeio já é um absurdo por si só. Porém, quando essa ameaça vem em tempos de pandemia - que já matou mais de 500 mil brasileiros - ela se torna uma enorme covardia contra os usuários do plano. Assim, a diretoria da APCEF/RJ, em conformidades com as demais entidades representativas dos trabalhadores da Caixa e do movimento sindical, rechaça Pedro Guimarães e suas propostas absurdas e covardes que visam sempre atingir os trabalhadores.

“Uma forte Mobilização Nacional será possível para barrar estas mudanças propostas pela Caixa, ou ao menos arrancar da empresa um compromisso de debater estas "propostas" com o Movimento Sindical somente após o fim da Pandemia. Outra possível saída é a aprovação do Projeto de Decreto da Câmara (PDC) 956/2018 de autoria da deputada Érika Kokay, que susta os efeitos da CGPAR 23. Uma coisa é certa, temos que nos mobilizar ainda mais para vencer mais esse duro ataque da direção da Caixa”, disse Paulo Matileti, presidente da APCEF/RJ.

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