09/05/2022 09:20

Força e luta das entidades de representação dos trabalhadores quebram mecanismo de "curva forçada"

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Após a inserção do mecanismo de “curva forçada” no programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), a Caixa, em virtude das pressões feitas pelas entidades de representação e associativa dos trabalhadores, promoveu alterações no Ciclo 2021, uma vez que os bônus aos empregados foram pagos com enormes disparidades.

O mecanismo de “curva forçada”, introduzido no programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) da Caixa em 2021, tinha classificado 65% do quadro funcionários de razoável para ruim nesse Ciclo, oprimindo e desqualificando o trabalho realizado pelos empregados. O Regulamento do Ciclo 2021 da GDP limitava a 5% o número de empregados, de todos os grupos, que poderiam ser avaliados com desempenho “excelente” e 30% com “excelente” e “superior”.

Após reunião com a representação dos empregados, a Caixa reconheceu que a “curva forçada” visa mudar a cultura dos empregados da Caixa, estabelecer valores empresariais de mercado e forçar a competição pela venda de produtos, o que bate de frente com um banco público.

“É um mecanismo retrógrado, que foi abandonado pela iniciativa privada nos anos 1980 por não conseguir melhorar o desempenho dos trabalhadores e utilizado apenas para reduzir remuneração e justificar demissões. A Caixa, mesmo sabendo disso, resolveu implantá-lo. Deu no que deu”, observou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa.

“As mudanças no Ciclo da GDP que devem ser feitas pela Caixa são resultados da pressão das entidades de representação dos empregados. Estamos sempre acompanhando o que afeta e afetará a vida de todos, e, também mobilizando os empregados para melhorias nas suas funcionalidades”, declara Paulo Matileti, presidente da APCEF/RJ.

 

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