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Uma nova reunião entre o Grupo de Trabalho (GT) Saúde Caixa e a diretoria da empresa aconteceu na última quinta-feira (1º). Infelizmente, as negociações sobre o Saúde Caixa continuam sem avançar, uma vez que a Caixa continua insistindo em aplicar Resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR 23) nas propostas de modelo de custeio do plano.

Essa foi a décima quinta reunião do GT com a Caixa. Mais uma vez, os representantes dos empregados afirmaram serem contra a alteração do atual modelo de custeio 70/30, uma vez que a mudança acarretaria no aumento de custos com o plano de saúde para os trabalhadores. O GT também argumentou que não há previsão no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente para a aplicação da CGPAR 23. 

Por sua vez, a atual diretoria de Pedro Guimarães não deu indícios de que abandonaria a ideia de aplicação da Resolução 23, e informou que ainda não conseguiu levantar os dados sobre as mensalidades pagas por cada usuário nos últimos meses - informações que foram solicitadas pelos trabalhadores no encontro anterior. Com isso, uma nova reunião entre a Caixa e o GT foi agendada para a próxima terça-feira (6).

Para o presidente da APCEF/RJ, Paulo Matileti, alterar o atual modelo de custeio do Saúde Caixa é falta de bom senso. "Ao transferir 50% dos custos do Saúde Caixa para os trabalhadores, Pedro Guimarães e sua equipe mostram que não se importam com os empregados, já que essa mudança vai fazer com que se torne inviável para muitos usuários continuar mantendo o Saúde Caixa. Fazer isso com milhares de empregados em plena pandemia é um absurdo e pode custar a vida de muitas pessoas", disse Matileti.