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Em reunião, os representantes dos empregados do Grupo de Trabalho (GT) de Promoção por Mérito da Caixa formalizaram à direção do banco, que não aceitam a imposição do programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), como critério único para avaliação e distribuição do delta (promoção por progressão na carreira) aos empregados, como quer a Caixa.

Os representantes dos empregados reivindicam parâmetros numa proposta com distribuição de 1,1 delta por empregado. Os critérios são: Frequência, valendo 20 pontos; Curso da Universidade Caixa, valendo 20 pontos (podendo ser realizado até 28/02/2021); Pontuação extra: 5 pontos para quem tiver o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), válido em 31/12/2020; Pontuação extra: Ações de autodesenvolvimento, com 2 pontos por curso registrado no currículo (a pontuação extra teria limite de 10 pontos). Dessa forma, o empregado que alcançasse 35 pontos, nesse critério, recebe 1 delta. O segundo delta, seria distribuído às maiores notas da unidade, até se esgotar o limitador de 1,1 delta.

Já o GDP da Caixa, recusado pelos representantes dos empregados, funcionaria com o primeiro delta concedido somente aos empregados enquadrados no “desempenho superior” e “desempenho excelente”, o que inclui cerca de 62% dos empregados. E o segundo delta, seria apenas para os de “desempenho excelente”. A representação dos empregados reafirmou, portanto, a proposta de distribuição linear de 1 delta para todos os empregados elegíveis e se posicionou contra o GDP como único critério para a avaliação.

O coordenador da representação dos empregados no GT, João Paulo Pierozan, informou que levou a proposta da Caixa à Comissão Executiva de Empregados (CEE) da Caixa, que também recusou a proposta do banco. Já a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, disse que vai entrar em contato com o banco para tentar avançar no impasse.