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Paulo Matileti, Presidente da APCEF/RJ e Vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, em ato com a categoria, na Candelária (crédito: Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro)

Bancários e outras categorias se uniram no Rio de Janeiro, na sexta-feira, 22 de março, em Ato contra a reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro. A manifestação reuniu milhares de trabalhadores que foram às ruas do Centro do Rio com um único propósito: dizer não ao desmonte do sistema previdenciário. O protesto teve início na Candelária e seguiu até a Central do Brasil.

Na mobilização a nível nacional, manifestantes de diversas partes do País também foram às ruas contra a retirada de direitos dos trabalhadores. No Rio, o Ato reuniu mais de 30 mil manifestantes em defesa da aposentadoria, mesmo sob ameaça de chuva. A expectativa é de que o movimento se intensifique em novos protestos, com possibilidade de greve geral.

Paulo Matileti, Presidente da APCEF/RJ e Vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, esteve presente na luta representando a categoria. “Temos que conversar com cada um, com o vizinho, com parentes... Devemos estar nas ruas, lutando, brigando e barrando essa reforma que traz desgraça para o povo brasileiro”, afirmou.

Quem paga a conta é o trabalhador
A reforma da Previdência, proposta por Bolsonaro, é ainda mais perversa do que a do governo anterior, pois, restringe o acesso à aposentadoria e precariza o valor do benefício de milhões de brasileiros, sobretudo os mais pobres em situação de miserabilidade que dependem da aposentadoria para sobreviver. Sendo assim, pune a classe trabalhadora pelo pagamento de um suposto déficit e isenta as pessoas com grandes fortunas da responsabilidade.