04/02/2019 14:13

Primeira rodada de negociação com a Caixa tem como mote contratação de empregados e melhores condições de trabalho

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A reunião realizada na sexta-feira, 1º de fevereiro - a primeira de 2019 - entre Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e os representantes da CEF, em Brasília, teve como mote a cobrança por soluções de questões importantes na Caixa, como a contratação de novos empregados, defesa do banco 100% público e melhores condições de trabalho aos bancários.

Um dos pontos destacados no encontro foi a declaração do Presidente da CEF, Pedro Duarte Guimarães, sobre contratar os aprovados no concurso do banco em 2014. Em resposta, os representantes da CEF disseram que ainda estão sendo realizados estudos na área de gestão de pessoas e que o resultado deve ser encaminhado posteriormente às instâncias de deliberações da empresa. Portanto, não há previsão de quantidade ou quando haverá convocações.

Com relação ao Saúde Caixa, ficou definido que serão retomados os debates de dois grupos de trabalho paritários: O GT Saúde Caixa, com data marcada para o primeiro encontro dia 19 de fevereiro e o GT Saúde do Trabalhador, no dia 20. Na reunião, foi ainda apresentada a proposta da Caixa de modelo de atuação dos fóruns regionais de condições de trabalho para 2019. As instâncias devem debater os problemas que afetam diretamente as estruturas e relações de trabalho nas unidades do banco.

O CEE/Caixa cobrou também o fim do descomissionamento via GDP. O programa da CEF coloca o desempenho como forma de justificar os descomissionamentos. Um ato desrespeitoso para com seu quadro de pessoal. Além disso, os representantes dos empregados cobraram transparência e o fim das discriminações nos Processos Seletivos Internos.

Ao final, a Caixa deu andamento a uma reivindicação histórica da categoria informando que estão disponíveis, desde o dia 17 de janeiro, para GCAN (Gerentes de Canais de Atendimento) o auxílio combustível para visitas dos empregados aos parceiros e lotéricos.

Para o Presidente da APCEF/RJ, Paulo Matileti, o encontro foi produtivo, no entanto, é preciso continuar pressionando a direção da Caixa a contratar os concursados aprovados de 2014. “O banco continua reduzindo seu quadro de empregados através de Planos de Demissão Voluntária (PDVs), sem que haja contratação de novos bancários. O resultado dessa ação acarreta em empregados sobrecarregados, atendimento precário nas agências e metas impossíveis de ser alcançadas. Com menos trabalhadores, agências são fechadas e a CEF fica à mercê do governo avarento que deseja desmembrá-la e, assim, conseguir abrir seu capital. Precisamos impedir esse massacre”, alerta.

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