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Aconteceu na terça-feira (25), a 11ª rodada de negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2020. Na oportunidade, a Fenaban usou a mesma tática do governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso e apresentou uma proposta de reajuste zero, acrescido de abono salarial (2020: R$ 1.656,22 – 2021: R$ R$ 2.232, 75), que não repõe sequer a metade da inflação do período.

Em outro ponto importante da pauta econômica, os representantes dos banqueiros não avançaram em nada e mantiveram a redução do percentual da parcela adicional e a redução do acelerador da regra básica. Além disso, pioraram a proposta ao impor limitação do valor que os bancos poderão gastar com Participação nos Lucros e Resultados. Com base no que foi apresentado, o Comando Nacional dos Bancários não teve outra alternativa a não ser rejeitar a proposta.

"A intransigência da Fenaban em extirpar direitos é uma demonstração clara de que o governo Bolsonaro deseja impor a mesma política de arrocho salarial praticada por FHC durante seu governo. O Comando Nacional fez muito bem em não aceitar a covarde proposta. Nós, bancários, não podemos de forma alguma permitir retrocessos. Temos que nos unir cada vez mais na luta por nossos direitos e nenhum a menos", disse Paulo Matileti, Presidente da APCEF/RJ.