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Manifestações contra o feminicídio ocuparam ruas do Rio de Janeiro e de outras capitais neste domingo, em um chamado urgente diante da escalada da violência de gênero no país. Em Copacabana, centenas de pessoas se reuniram na Avenida Atlântica, no Posto 5, para denunciar a brutalidade que vitima mulheres diariamente.

Os números evidenciam a gravidade do cenário: segundo o Instituto de Segurança Pública, o Rio de Janeiro registrou, até novembro de 2025, 79 feminicídios e 242 tentativas. No país, mais de mil mulheres foram assassinadas neste ano. A sequência de crimes recentes impulsionou mobilizações em pelo menos 20 estados e no Distrito Federal, articuladas pelo movimento Mulheres Vivas.

Os atos chamaram atenção para falhas persistentes nas políticas de prevenção, proteção e responsabilização. O feminicídio, tipificado como crime hediondo, é a expressão mais extrema de um ciclo de violências que segue sem enfrentamento estruturado e eficaz.

“A APCEF/RJ reafirma seu compromisso com a defesa da vida das mulheres, condena todas as formas de violência e se soma às vozes que exigem respostas urgentes do Estado. Combater o feminicídio é responsabilidade coletiva, mas depende, sobretudo, de políticas capazes de impedir que novas vidas sejam interrompidas”, afirmou Paulo Matileti, presidente da APCEF/RJ.