26/09/2019 20:15

Especialistas e representantes dos trabalhadores debatem saúde dos empregados da Caixa em seminário

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Foto: Contraf-CUT

O I Seminário sobre Saúde Mental dos Trabalhadores da Caixa foi realizado na última quarta-feira (25) em Brasília (DF), e reuniu especialistas que debateram sobre temas relacionados a saúde, assédio moral e suicídio entre os empregados do banco. Promovido pela Fenae, o projeto faz parte da campanha “Não Sofra Sozinho”.

Além de especialistas, o seminário reuniu empregados da Caixa e entidades representativas da categoria como APCEFs, sindicatos, e membros do Conselho de Usuários do Saúde Caixa e do GT Saúde do Trabalhador. Representando a APCEF/RJ e atuando em defesa dos direitos dos trabalhadores, estiveram presentes no seminário o Presidente da associação, Paulo Matileti, e o Diretor de Comunicação e Marketing da entidade, Sergio Amorim. O presidente da Fenae, Jair Ferreira (foto), também compareceu ao evento.

O seminário faz parte da campanha “Não Sofra Sozinho”, que tem como objetivo conscientizar os bancários sobre os preocupantes índices de suicídio e adoecimento mental que vêm afetando os trabalhadores da Caixa, conforme revelou a pesquisa Saúde do Trabalhador da Caixa 2018, encomendada pela Fenae.

De acordo com a pesquisa, 10,6% dos entrevistados relataram depressão. Doenças causadas por estresse e doenças psicológicas representam 60,5% dos casos. Entre os que tiveram problemas, 53% precisaram recorrer a algum medicamento. Os remédios mais usados foram os antidepressivos e ansiolíticos (35,3%), anti-inflamatórios (14,3%) e analgésicos (7,6%).

“A sobrecarga e a pressão psicológica por produtividade no trabalho são as principais causas desses números alarmantes. Não podemos permitir que o atual modelo de gestão da Caixa intervenha na integridade física e psicológica do quadro de pessoal da instituição”, disse Paulo Matileti, Presidente da APCEF/RJ.

Já o Diretor de Comunicação e Marketing da associação, Sergio Amorim, avalia que é necessário a ampliação do diálogo com os empregados para levantar a discussão do tema com a categoria. “A ausência de uma política de saúde do trabalhador não pode ser vista como normalidade pelos trabalhadores. O primeiro passo é promovermos, através do diálogo, a conscientização sobre a triste realidade que vem afetado parte dos trabalhadores”, afirmou.

 

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