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O cenário brasileiro está caótico. Em meio a uma exurrada de problemas, o movimento sindical bancário e associativo vê duas prioridades: a defesa das empresas públicas e a vacinação (urgente) para todos. É de se admirar, apesar de não ser surpreendente, o insistente descaso do governo perante a uma escalada da crise pandêmica no país, com os números de morte por dia que não param de bater recordes e hospitais entrando em colapso enquanto seguimos às cegas quanto a um plano nacional de vacinação. Mas a agenda privatista vai muito bem, obrigado. Instituições públicas como a Caixa seguem sendo atacadas - a Caixa Seguridade, por exemplo, teve abertura de capital protocolada na última segunda-feira (01), quando a média móvel de mortes atingiu o recorde de 1.223.

Ainda na segunda, os dirigentes das Apcefs de todo o país junto da Fenae se reuniram para debater essas questões e organizar a resistência frente ao desgoverno de Bolsonaro e seus ataques à população brasileira. É de extrema importância que o movimento bancário siga unido na defesa dos nossos direitos e na resistência contra esses retrocessos. Precisamos correr atrás da vacinação de todos com urgência, o povo brasileiro merece respeito. Merece também instituições públicas que lhe são direito e exercem função social essencial.

Vale ressaltar que nesta quarta-feira (04) teremos o Dia Nacional de Mobilização, dia voltado para ações dos trabalhadores em defesa das estatais e do serviço público. A participação de todos é fundamental!