05/10/2021 13:05

Vice-presidente da Fenae abre o jogo e fala sobre entidades, Caixa, Funcef e governo

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Marcos Aurélio Saraiva Holanda, mais conhecido como Marcão, nascido em Senador Pompeu e criado em Fortaleza/CE, é empregado da Caixa desde 1982. Formado em Direito pela Universidade de Fortaleza, ele é defensor dos direitos dos trabalhadores, em especial dos empregados da Caixa. Tem marcante atuação no movimento associativo e sindical, tendo sido presidente da APCEF/CE, presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará por duas gestões, membro da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, membro do Comando Nacional dos Bancários e diretor da Fenae, onde atualmente é o vice-presidente. Confira aqui a entrevista exclusiva, onde Marcão abre o jogo sobre a Fenae, sobre a importância e luta das entidades representativas dos trabalhadores, do Saúde Caixa, da Funcef e muito mais.

APCEF/RJ – Quais as atividades exercidas por você na Fenae?
Marcão –
Sou da diretoria da Fenae e ocupo o cargo de vice-presidente. Estamos atuando em home office com reuniões quase que diárias, principalmente as que tratam dos direitos dos trabalhadores, com foco nesse momento para o plano de saúde e a previdência. Mas também sem deixar de lado assuntos como cultura e esporte, realizando eventos de forma online. Torço para que a pandemia passe o mais rápido possível e que possamos ajudar as Apcefs a oferecer o melhor para os empregados da Caixa.

APCEF/RJ – Qual a sua avaliação sobre a atuação da Fenae no fortalecimento das Apcefs?
Marcão –
Já fui presidente da APCEF/CE e sei que a Fenae é a guardiã das Apcefs, contribuindo em atividades diversas desde jurídicas até administrativas. Ajudando a levar lazer, cultura e formação. Não tenho dúvida de que a Fenae é importantíssima para as Apcefs em todos os momentos.

APCEF/RJ – Sabemos que a pandemia do Covid-19 eliminou vidas, destruiu sonhos e criou incertezas. De que forma a pandemia afetou a Fenae? 
Marcão –
A pandemia mudou o comportamento das pessoas e empresas. Passamos a utilizar máscara, mantemos distanciamento, ficamos sem reunião presencial e isso afetou a Fenae, já que as pessoas deixaram de ir ao clube. Mas resta agora esperança e tirar disso a lição de passar a respeitar mais ao próximo e a natureza. Espero que em breve todos retornem saudáveis e possam retornar com a Fenae ajudando as Apcefs e engradecendo os empregados da Caixa. 


APCEF/RJ – Quais são os principais projetos da Fenae para pós pandemia?
Marcão –
A Fenae terá como objetivo voltar a ter vida ativa, participando junto às Apcefs de forma presencial, fazendo visita e conversando com diretores e associados, levando esporte, lazer e cultura. Buscaremos reativar com mais força as atividades culturais, esportivas e sociais.

APCEF/RJ – Tudo que a Fenae faz visa o bem-estar do pessoal da Caixa. Existe algum novo projeto que reverte em benefícios diretos aos associados das Apcefs? Como isso se dará?
Marcão –
A Fenae está sempre se reinventando, buscando algo novo para os associados que gostam muito de esporte, e agora participam dos jogos online e bolões. Também há cursos variados e estamos sempre abertos a sugestão, com o objetivo de trazer sempre melhoria na qualidade dos produtos oferecidos que gerem bem-estar, melhoria na qualidade de vida e alegria.

APCEF/RJ – Como você avalia a importância das entidades representativas dos empregados da Caixa, dos sindicatos e federações na defesa dos direitos dos trabalhadores do banco, na defesa do Saúde Caixa, pelo fortalecimento da Funcef e na luta pela manutenção da Caixa pública?
Marcão –
Minha vivência, atuação e trajetória no Sindicato dos Bancários do Ceará, na APCEF/CE, na Fenae, no Comando Nacional dos Bancários e na Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, me trouxeram a certeza de que as entidades e sindicatos são a mola mestra para manter o direito dos trabalhadores. Rendo sempre homenagens às entidades sindicais que lutam de peito aberto contra esse governo genocida e em defesa dos direitos dos trabalhadores.

APCEF/RJ – Mesmo com todo empenho das Apcefs e da Fenae, ainda existe a necessidade de que seja ampliado o número de associados nos estados? Como solucionar tal questão?
Marcão –
Todos os trabalhadores associados seria o grande sonho de consumo. Se assim fosse, seríamos muito mais fortes. Tenho a expectativa de que a nova geração de empregados da Caixa se renda à necessidade de viver no processo associativo e sindical, e que entenda que os direitos dos trabalhadores são defendidos ali. A gente sabe que os sindicatos e Apcefs não têm os números ideais, precisam de mais. As Apcefs têm grande capacidade de liderar movimentos que tornam o caminho mais fácil e o fardo menos pesado. Quanto mais associados, mais fortes seremos.

APCEF/RJ – Registre sua mensagem aos empregados da Caixa no Rio de Janeiro.
Marcão –
A todos os empregados, colegas, bancários da Caixa do Rio, associados ou não da APCEF/RJ, que têm à frente o competente presidente e meu amigo Matileti, além de outras pessoas muito competentes que também estão à frente, afirmo que nós estamos vivendo um momento difícil por conta da pandemia e do governo, mas com expectativa firme e de esperança que iremos passar por esse momento, e em breve retornaremos abraçando, dialogando, participando de eventos e, principalmente, vencendo esse governo. 
No próximo ano, temos o desafio de sair da pandemia e vencer nas urnas e eleger um governo que tenha capacidade de respeitar os trabalhadores e dialogar com eles, melhorando em todos os sentidos e aspectos de vida para trazer para todos os brasileiros um bem-estar com saúde e paz. Apesar de todas as dificuldades causadas pela pandemia, os sindicatos, a Fenae e as Apcefs trabalham forte e se mantêm firmes na luta em defesa dos direitos dos trabalhadores da Caixa, seja na campanha salarial, onde conseguimos um bom acordo, ou na busca por soluções no Saúde Caixa, no fortalecimento da Funcef e pela manutenção da Caixa pública. Não podemos esmorecer e nem tampouco renunciar ao direito de reconstruir o País de forma que a Caixa tenha papel importantíssimo para toda a população, principalmente para os mais carentes. A Caixa tem muito potencial enorme como banco público. Vamos através do desempenho e amor dos empregados fazer a diferença.

 

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