A Caixa não pode continuar sendo tratada como moeda de troca
Acesse as redes da Apcef/RJ:
É demasiadamente desgastante e insuportável essa situação em que a mídia e o bloco de políticos colocam diariamente a Caixa Econômica Federal como se ela fosse descartável. Lamentavelmente, há tempos o governo vem sofrendo enorme pressão do “Centrão” que deseja de qualquer forma que o banco passe para seu controle.
Tratar a Caixa dessa forma é desconsiderar sua importância como banco público para desenvolvimento econômico do país, além de ser um grande desrespeito ao quadro de empregados. De forma alguma a Caixa merece e deve ser usada politicamente, até mesmo porque as últimas experiências nesse sentido foram exemplos desastrosos.
Sabe-se que em qualquer gestão cabem ajustes e ações para aperfeiçoamento. A gestão Rita Serrano, que caminha transparente na linha de respeito a história da Caixa, não foge a essa regra. Muito ainda há de ser feito para que a Caixa consiga cumprir 100% seu papel de banco público, bem como resolva questões históricas relacionadas aos empregados.
“A Caixa Econômica Federal precisa ser respeitada também pela classe política. Toda semana o que vemos na imprensa é uma avalanche de notícias dizendo que a empresa será usada como moeda de troca e que a presidente Rita Serrano será substituída por alguém indicado pelo chamado bloco “Centrão”. Se a gestão da Caixa ainda carece de ajustes que valorizem seus empregados, que fortaleçam seu lado social e que aflorem suas ações para o desenvolvimento do Brasil, com toda a certeza não será na mão do “Centrão” que essas situações avançarão”, disse Paulo Matileti, presidente da APCEF/RJ.