19/03/2024 16:30

APCEF/RJ é contra a transferência das loterias para subsidiárias

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Mais um ataque à autonomia da Caixa como banco 100% público vem sendo feito. Dessa vez, como já divulgado pela APCEF/RJ, o alvo está direcionado para as loterias, cujas atividades essenciais seriam transferidas para subsidiárias. Diante dessa espécie de privatização camuflada pela nova diretoria, entidades representativas dos empregados, incluindo a APCEF/RJ, se colocam contra a transferência.  

A Fenae e demais entidades representativas dos empregados da Caixa realizaram ontem (18) ato ressaltando que estão preparados para a luta em defesa da Caixa pública e social contra à privatização camuflada. A manifestação das entidades ocorreu logo após a divulgação pela imprensa de que a Caixa havia convocado reunião de urgência com a pauta de transferir o setor de loteria para subsidiária.

Demonstrando preocupação com a possível medida, a Fenae e a Contraf-CUT encaminharam ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, documento ressaltando como a medida pode ser prejudicial à Caixa, comprometendo seu papel social.

As loterias federais são administradas pela Caixa desde 1962 e só podem cumprir papel social porque a administração é centralizada no banco público. Os lucros da operação com as loterias voltam, todo ano, para a sociedade, na forma de investimentos sociais. E isso só é possível porque a gestão da Caixa é pública. Se a privatização ocorrer, os benefícios sociais poderão ser extintos e isso vai além, pois é possível que futuramente as operações de cartão de crédito também sejam transferidas para subsidiárias, o que aumenta ainda mais a preocupação das entidades. 

“Querem atacar a Caixa de todos os lados. É um absurdo o desejo de tirar do banco público a administração das loterias, pois representa um passo em direção à privatização contra a essência social do banco. A Caixa é o banco dos brasileiros, dos programas sociais e os valores das loterias são destinados para programas sociais do governo federal nas áreas de seguridade social, educação, saúde, cultura, esporte e segurança pública. Não deixaremos a privatização camuflada acontecer”, ressalta o presidente da APCEF/RJ, Paulo Matileti.

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