23/01/2019 11:00

Assédio moral apavora empregados da Caixa nas agências bancárias

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O assédio moral no mercado de trabalho é uma realidade em todos os setores do ramo empregatício, sobretudo no ambiente bancário — especificamente na Caixa Econômica Federal. Os funcionários dos bancos sofrem com a violência psicológica motivada pelos seus gestores que estipulam metas abusivas em busca de resultados, e afetam, assim, a saúde física e mental dos trabalhadores.

Adotando a política meritocrática, a Caixa, por sua vez, possui o GDP/Caixa – Gestão de Desempenho de Pessoas, feito com o objetivo de classificar os empregados em análises de resultados, na realidade, o que ocorre nas agências é uma cobrança por produtividade. E que premia ou pune os funcionários, se atingem ou não as suas metas individuais estabelecidas por um período de seis meses. Em outras palavras, o programa que deveria atuar em defesa dos trabalhadores, funciona como mais um instrumento de aperfeiçoamento das práticas de assédio nas relações de trabalho.

Não é de hoje que os bancos não têm diligência para combater o assédio moral que se alastra nas agências e prejudica os trabalhadores. Pelo contrário, a prática persiste de forma intensiva e abusiva. Diante do atual cenário econômico do Brasil, pós Reforma Trabalhista e com as privatizações ganhando força, os cargos-chefes das agências bancárias fazem uso da redução do quadro de funcionários no mercado como tom de ameaça para o cumprimento de metas.

Além de poder causar graves problemas de saúde física e mental, a pressão psicológica no trabalho pode levar o trabalhador à morte. A APCEF/RJ, juntamente com os demais movimentos associativos e sindicais, repudia a prática de assédio moral no mercado de trabalho, principalmente no ambiente bancário. Denuncie!

 

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