Assédio moral e pressão por metas: problema sem fim entre os bancários
Acesse as redes da Apcef/RJ:
Entra ano e sai ano, acontecem campanhas e mais campanhas, mesas permanentes, além de inúmeros debates, mas não adianta as metas abusivas e o assédio moral continuam acontecendo firme e forte nas agências e departamentos bancários no Brasil, sobretudo, na Caixa Econômica Federal.
Para quem ainda não sabe, o assédio moral, é a exposição de trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, de forma repetitiva ou sistematizada, e pode ser conceituada como qualquer conduta feita por gestos, palavras e atitudes. O objetivo do assediador é prejudicar a integridade da pessoa e colocar o seu emprego em risco, além de degradar o ambiente de trabalho.
Na Caixa Econômica a agressão tem consistido em expor o empregado a situação humilhantes, retirando de cargos comissionados, e fazendo o sofrer pressão para cumprir metas de vendas de produtos, por vezes inalcançáveis, através de audaciosas ligações telefônicas ou mensagem de texto sutis via celular, além de outras situações vexatórias. Uma total falta de respeito.
Quem sofre desse mal, que pode gerar casos extremos de estresse e doenças psíquicas deve precisa fazer uma denúncia, que pode ser anônima, ao Sindicato dos Bancários e Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho, Justiça do Trabalho e a Comissão de Direitos Humanos, para que estes possam tomar medidas cabíveis para acabar com essa situação.
A APCEF/RJ repudia ações de assédio moral e pressão por metas e aconselha aos empregados da Caixa que estiverem passando por tais situações que façam a denúncia o quanto o antes. “Esse tipo de atitude não pode continuar. Não podemos que nos humilhem em nosso ambiente de trabalho. Denunciem! ”, alerta Paulo Matileti, Presidente da APCEF/RJ.