13/01/2022 08:00

Ato em defesa da Caixa pública e por respeito aos direitos dos empregados, combate o desejo de fatiamento do banco e descaso com os trabalhadores

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Acesse as redes da Apcef/RJ:

 

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Nesta quarta-feira, 12, aconteceu em todo o Brasil atos em defesa da Caixa pública e dos direitos dos trabalhadores. No Rio de Janeiro, o principal ato aconteceu em frente ao Marrecão (Prédio da Caixa na Rua das Marrecas, 20, Centro). As reivindicações englobam combater a intenção da direção da Caixa e do governo Bolsonaro em fatiar as áreas mais rentáveis do banco para o capital privado, além de averiguar denúncias dos casos de contaminação por Covid-19 e por Influenza, falta de higienização adequada das unidades, melhores condições de trabalho, e a permanência da Caixa 100% pública.

Esteve presente no ato, o presidente da APCEF/RJ, Paulo Matileti, o vereador Reimont, os representantes do Movimento de Luta nos Bairros (MLB), os diretores da Federação dos Bancários do Rio de Janeiro, Carlos Arthur e Adriana Nalesso, a vice-presidente do Sindicato dos Bancários e vários outros diretores do SEEB Rio, além de vários empregados da Caixa.

Alguns empregados da Caixa lotados no Marrecão, fizeram questão de destacar a falta de comprometimento que a direção da Caixa teve com o retorno às atividades presenciais. Disseram que somente em um setor doze empregados que voltaram, cinco positivaram para Covid-19. Também foi dito, que a grande maioria dos empregados acredita que a produtividade durante o home office era muito maior do que a presencial.

Durante o ato, muitas falas repudiaram o não cumprimento dos protocolos que resultam na falta de higienização nas unidades e falta de testagem em massa, depois dos casos positivos. Segundo os empregados, todos foram obrigados a voltar ao trabalho sem opção de escolha.

“A Caixa é pública e exerce o importante papel social exatamente por ser uma empresa pública. Com 161 anos de existência, ela é imprescindível para a população brasileira. Golpear a Caixa como vem fazendo nos últimos tempos a gestão Pedro Guimarães e o governo Bolsonaro, é uma covardia contra os empregados que, de forma direta, contribuíram para a construção desses 161 anos de história. Desejar fatiar as áreas mais lucrativas da Caixa e entregá-las de mão beijada ao capital privado é querer esquartejar o importante papel social que o banco desempenha para os brasileiros. A nossa opção é continuarmos unidos na imprescindível luta em defesa da Caixa pública, pela manutenção de seu papel social e em defesa dos direitos dos trabalhadores. Não podemos esquecer que “Caixa social é Caixa pública. Social é ser pública!”, disse Paulo Matileti, presidente da APCEF/RJ.

 

Confira algumas fotos do ato.

 

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