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A falta de planejamento do governo tem causado incerteza e prejudicado milhares de trabalhadores que dependem do auxílio emergencial nesse momento delicado. Muitas pessoas ainda estão em situação de análise e, até agora, o governo não deu certeza de quando será feito o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de 600 reais para quem já teve a situação aprovada. Vale lembrar, ainda, que o Ministério da Cidadania informou que o pagamento aconteceria entre os dias 27 e 30 abril. Depois, prometeu antecipar a terceira parcela, mas voltou atrás na decisão.

A desorganização do Executivo e da Caixa, responsáveis pelo planejamento e pelo pagamento do benefício, está afetando e muito a vida dos trabalhadores. Para o Presidente da Fenae, Sergio Takemoto, o problema persiste porque nem o governo e nem a direção da Caixa conhecem a realidade da população. Além disso, subestimaram o número de pedidos do benefício — cerca de 50 milhões de pessoas solicitaram o auxílio, e, de acordo com o próprio governo, o número pode chegar a 100 milhões.

O Presidente da APCEF/RJ, Paulo Matileti, lamenta pela falta de planejamento e espera que a questão seja solucionada logo. “O governo e a Caixa precisam entender que as pessoas não podem mais esperar. Esse auxílio não é uma reserva, é um valor que será usado para custear alimentação, remédios e outras despesas essenciais nesse momento de crise. É infeliz toda essa confusão para fazer o pagamento, porque mexe com a vida de milhares de trabalhadores. Por isso, é necessário que o governo e a Caixa entendam que não pode haver mais atrasos. Vamos continuar lutando por essas pessoas para que tudo se resolva logo”, relatou.