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Nos últimos dias 3 e 4, aconteceu a 23ª Conferência Nacional que reuniu bancários e bancárias de todo o país. Após diversos debates e resoluções, ficou definido o plano de lutas da categoria até 2022. Foram cerca de 1200 presentes no evento e mesas com temas como “O Brasil que queremos”, “Retrato da categoria bancária”, “Qual sistema financeiro o Brasil precisa” e “Brasil sem desigualdades”.

Os tópicos abordados no evento mostraram a necessidade de união da categoria bancária diante de um cenário de crise econômica, política e sanitária que atinge o país. Os delegados e as delegadas avaliaram o plano de lutas, que continha 110 propostas de resolução apresentadas e debatidas anteriormente pelas bases sindicais de todo o Brasil, e que agora, foram aprovadas em bloco.

Se destacaram as resoluções para manter negociações sobre teletrabalho com os bancos, visando garantir e ampliar os direitos; para fortalecer as negociações na mesa de saúde; pela regulamentação do sistema financeiro; pela adesão no grito dos excluídos/7 de setembro; pela defesa dos bancos públicos, das empresas públicas e do serviço público; pela tributação dos super-ricos; por uma reforma tributária progressiva e que distribua renda e pelo Fora Bolsonaro. Além disso, foi aprovada ainda uma moção de apoio à Rita Serrano, representantes dos empregados no Conselho de Administração da Caixa.

“Esse é um evento da mais alta importância para a categoria bancária, que mostrou que a defesa dos direitos e da democracia é essencial para que os bancários possam manter suas conquistas. O plano de lutas foi aprovado e a trajetória em busca da ampliação dos direitos continua”, disse Paulo Matileti, presidente da APCEF/RJ.