29/07/2022 10:58

Bancos se recusam a debater pauta sobre segurança colocando a vida dos empregados e sociedade em risco

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O tema da última reunião entre o comando Nacional dos Bancários com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), ocorrida ontem (28), foi sobre segurança bancária, no entanto, os bancos se recusaram a discutir as propostas e debater o assunto. A categoria quer criar um Grupo de Trabalho (GT) para discutir o tão importante tema, mas a Fenaban não só não quer discutir como pretende reduzir custos com segurança.

A federação, a fim de justificar sua posição, apresentou pesquisa mostrando que, nos últimos cinco anos, apenas 3% das transações bancárias foram realizadas em agências e que houve redução de mais de 80% no número de assaltos nas agências, desta forma, não haveria problemas ao retirar portas de seguranças e vigilantes das agências.

No entanto, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realizou um levantamento que indica 48% das transações nas agencias são com movimentação financeira e que isso demonstra a importância de haver sistemas de segurança e vigilantes em qualquer tipo de agência bancária.

Muitas pessoas ainda não podem ou não conseguem realizar transações bancárias online, necessitando se dirigirem aos bancos. Diante do impasse, a Fenaban disse que poderá debater o tema até o final de agosto e, caso não cheguem à um ponto em comum, irá tomar a decisão de acordo com seus interesses.

“Vemos um descaso muito grande, não apenas com os empregados dos bancos, mas também com os clientes. Quem vai se sentir seguro ao adentrar numa agência sem o mínimo de segurança presente? A Fenaban deve repensar e discutir a segurança, pois é um ponto crucial para que as negociações das reivindicações dos bancários avancem”, ressalta Carlos Alberto Lima (Caco), presidente em exercício da APCEF/RJ.

 

 

 

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