Caixa apresenta nova proposta para caixas e tesoureiros; debate será retomado amanhã, terça-feira
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A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) se reuniu, nesta sexta-feira (1°) com representantes da Caixa para discutir uma nova proposta referente aos empregados que exercem funções de caixas e tesouraria. A proposta atual prevê, segundo a Caixa, a efetivação de pelo menos 750 novas designações, número que a empresa afirma ser suficiente para regularizar a situação dos trabalhadores que atuam “por minuto” ou “por prazo” e que realizam um número mínimo de autenticações.
A CEE/Caixa também cobrou da empresa clareza sobre os critérios para a seleção dos empregados que exercem as atividades de caixa “por minuto” ou “por prazo”, de forma a garantir a efetivação justa para todos. Esse ponto será aprofundado em um Grupo de Trabalho bipartite, buscando definir uma metodologia que contemple todos os empregados que já desempenham essas funções.
A Caixa ainda não apresentou dados detalhados sobre o total de empregados atualmente exercendo funções efetivas nesses cargos, o que tem dificultado uma avaliação completa da proposta.
Para a coordenadora da CEE/Caixa, Eliana Brasil, o acesso a esses números é essencial para que a negociação avance em um sentido que contemple as necessidades dos trabalhadores. “Precisamos de clareza e acesso às informações para que possamos construir uma proposta que realmente valorize esses trabalhadores, que estão na linha de frente do atendimento nas agências. Sem esses números, fica difícil negociar condições que reflitam a realidade e assegurem direitos justos”, afirma Eliana.
Entre os pontos discutidos na mesa, a Caixa propõe vedar cumulação da quebra de caixa com função gratificada. Além disso, não haverá mais CCV para quebra de caixa. Outro ponto em debate envolve a carga horária dos tesoureiros. Segundo a nova proposta, as novas designações serão para atuar em jornada de seis horas. Tesoureiros antigos poderão migrar para a jornada de seis horas, com possibilidade de adesão à CCV para ajustar possíveis diferenças salariais do passado. Apenas quem não tem ação de 7ª e 8ª não poderá mais entrar com ação. Aqueles que têm ação continuam, se quiser, ou aderem à CCV.
O próximo encontro está marcado para terça-feira (5), no formato on-line, às 10h, quando a CEE/Caixa espera que a empresa avance nas questões levantadas pela Comissão e apresente os dados necessários para que se chegue a um acordo satisfatório para os trabalhadores. (Fonte: Fenae).