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Em reunião ocorrida no dia 28 de setembro, a Caixa enfim apresentou à Comissão Executiva dos Empregados (CEE) proposta sobre retorno das designações das funções de caixa e de tesoureiro. O banco propôs negociação do adicional de quebra de caixa somente para aqueles que não recebiam gratificação da função.

Previsto em normativo interno, o adicional de quebra de caixa foi extinto pelo banco, prejudicando milhares de empregados que lidam com numerários. A Caixa também ofereceu a possibilidade de acordos via CCV/CCP àqueles que não têm ação na justiça cobrando o pagamento da quebra de caixa.

Na proposta da Caixa para os tesoureiros prenuncia-se migração automática da jornada de 8 para 6 horas, com redução proporcional salarial, além da possibilidade de acordos nas Comissões de Conciliação (CCV/CCP). A proposição da Caixa está díspar das reivindicações dos trabalhadores como, por exemplo, a requisição da jornada de 6 horas para os tesoureiros sem redução salarial.

Para a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt, a comissão não irá abrir mão dos direitos dos empregados. “Queremos avançar na questão das designações, entre outros pontos. Além disso não aceitamos migração compulsória da jornada de 8 horas para 6 horas dos tesoureiros. Já negamos em mesa essa migração automática”, disse.

O CEE Caixa reforçou que precisa de mais dados do banco para a negociação ir em frente. "Queremos saber quantos colegas têm função de caixa efetivo, assim como de tesoureiro; quantos estão designados por prazo; quantos exercem a atividade minuto; se em tempo integral, ou parcial”, questiona Fabiana.

Em resposta ao CEE, o banco disse que analisará as considerações gerais dos representantes dos trabalhadores e dará retorno na próxima reunião de negociação, ainda sem data marcada.