Caixa diz que não há deliberação de transferência do prédio da Barroso, mas estudo técnico
Acesse as redes da Apcef/RJ:
Em reposta a carta entregue pelo presidente da APCEF/RJ, Paulo Matileti, ao presidente da Caixa, Gilberto Occhi, no dia 25 de novembro, contra a saída dos funcionários do prédio da Almirante Barroso, para um edifício que fica localizado em um bairro com conhecidos índices de fatores de risco, no Santo Cristo, a Caixa emitiu um ofício informando que não há deliberação de transferência das unidades do Barrosão para o Edifício Aqwa Corporate, como alegado.
Contudo, no documento assinado pelo Vice-Presidente da VILOP (VP Logística Empresarial), Marcelo Campos Prata; pela Superintendente Nacional da SULOG (SN Logística Empresarial), Raquel Metaxa Rocha de Oliveira e pelo Gerente Nacional da GELOG (GN Gestão de Operações Logísticas), Glauco Braga Dias, o banco deixa claro que existe um estudo técnico com apontamentos que visam a acomodação das unidades locadas do prédio da Almirante Barroso para um outro espaço, que seja economicamente viável para a empresa.
O Presidente da APCEF/RJ, Paulo Matileti, disse que é preciso se manter alerta contra as tentativas da Caixa em prejudicar seus trabalhadores e transferi-los para locais que ofereçam riscos. “O documento afirma que existem estudos técnicos para transferência dos bancos para um local mais viável à Caixa. É preciso agora estar atento para onde o banco deseja mudar os empregados lotados no prédio da Barroso. Precisamos nos manter alerta”, afirma.
Em reunião, o Conselho Diretor da Caixa havia decidido realizar a transferência dos bancários de todos os setores do edifício Barrosão, no Centro do Rio, para um prédio que fica há apenas 600 metros da comunidade da Providência, no Porto Maravilha. No entanto, o luxuoso edifício localizado na Via Binário, pertencente à transnacional Tyshman Speyer, não altera a falta de estrutura e a conhecida violência na região.