Acesse as redes da Apcef/RJ:

Em reunião entre a Caixa e entidades representativas dos empregados, o banco se mostrou incompreensível em relação à negociação sobre a redução de jornada para empregadas e empregados PCDs da Caixa. O encontro foi encerrado de forma brusca pelo banco ao ser questionado pelos representantes sobre a proposta. 

De acordo com informações da Contraf-CUT, a proposição da Caixa impunha uma série de barreiras para a concessão do direito de até 25% da jornada diária. Este era o limite da redução, que poderia ser menor a depender da análise de uma equipe multidisciplinar. Para fazer tal análise a Caixa impunha que o empregado fornecesse informações pessoais de todo o grupo familiar. A redução, ou não, da jornada, assim como seu percentual, dependeria da avaliação desta equipe.

A Caixa também tinha intenção de regulamentar banco de horas negativas para todo o quadro de pessoal e informou que, em relação aos empregados que trabalham de casa, a redução de jornada não seria disponibilizada. 

Outras questões

Devido à forma súbita e inesperada com que a Caixa encerrou a reunião, outras questões ficaram pendentes como proposta de calendário para as negociações, retomada dos debates nos GTs específicos do Saúde Caixa, condições de trabalho, promoção por mérito e criação de um GT para debater o equacionamento dos déficits da Funcef. Além disso, o banco não deu nenhuma explicação sobre o plano de fechamento de agências que vem sendo comentado pelos empregados. 

“A Caixa tem que ouvir seus empregados bem como os representantes para que o diálogo ocorra, pois sem ele não há entendimento. Essa atitude do banco foi muito negativa, afinal os empregados precisam ter suas reivindicações atendidas”, ressalta o presidente da APCEF/RJ, Paulo Matileti.