20/08/2020 14:27

Caixa faz proposta de alteração no modelo de custeio do Saúde Caixa em quarta reunião do ACT

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Foi realizada na última quarta-feira (19), mais uma reunião do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) entre a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e a direção do banco. Durante o encontro, a Caixa apresentou uma proposta de alteração no modelo de custeio do Saúde Caixa, alegando que seria necessário que a cobrança passasse a ser individualizada. 

O banco justificou que a mudança deve ser feita para atender à CPC33, ao estatuto da empresa, às resoluções da CGPAR e às demandas de usuários. Alegou também que o teto permitiu que o banco se enquadrasse ao Acordo de Basileia e foi fundamental para manter as operações de crédito. Além disso, afirmou que a alteração do modelo de custeio precisa ser feita, pois o pacto intergeracional estaria comprometido pelo envelhecimento dos usuários do plano, e defendeu que a proposta atende a maior parte dos beneficiários no longo prazo, já que o teto de 6,5%, seria importante para a manutenção da competitividade da Caixa no sistema financeiro.

A CEE/Caixa, então, questionou que mesmo com a liberação do provisionamento com a aplicação do teto de 6,5% da folha de pagamento não houve ampliação das operações de crédito. Os representantes dos bancários também continuaram afirmando que a proposta do banco de alterar o formato de custeio compromete o acesso ao plano, o pacto intergeracional, a solidariedade e o mutualismo e pediram uma nova proposta. O Saúde Caixa voltará a ser debatido em reunião na próxima sexta-feira (21), às 15h. 

Na reunião, a CEE/Caixa também cobrou por uma proposta global para a minuta de reivindicações dos empregados, incluindo a manutenção da PLR Social, e no final, reforçou a necessidade do rodízio de empregados nas unidades e que o atendimento nas agências é exclusivamente de serviços essenciais.

“A atitude da CEE/Caixa de continuar recusando essa alteração no modelo de custeio do Saúde Caixa é importantíssima! O atual modelo já é sustentável e, inclusive, trouxe um superávit até o ano de 2015. Não podemos aceitar esse tipo de mudança no plano que encarece o custo para todos os usuários e prejudica a vida desses participantes” disse Paulo Matileti, Presidente da APCEF/RJ. 

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