22/07/2020 13:18

Caixa foge da responsabilidade ao deixar prorrogação do trabalho remoto nas mãos dos gestores

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A Caixa informou, recentemente, que não irá mais prorrogar de forma automática o ‘Projeto Remoto’, e que a decisão sobre a volta ao trabalho presencial ficará nas mãos dos gestores do banco. Vale lembrar que a proposta do projeto, adotado por conta da pandemia de COVID-19, é possibilitar que os empregados trabalhem de casa para preservar sua saúde e segurança.

Um comunicado foi emitido pela Caixa aos gestores no último dia 16, informando que caberá a cada um deles decidir se o empregado volta ao trabalho presencial ou permanece em trabalho remoto. “Informamos que a partir de 17/07/2020 a prorrogação do Projeto Remoto Excepcional ocorrerá de acordo com as diretrizes de cada Vice-Presidência, sempre observando as orientações de Saúde e Segurança do Ministério da Saúde”, diz o texto.

No mesmo dia, a Contraf-CUT, por meio da Comissão Executiva de Empregados da Caixa (CEE/Caixa), enviou um ofício ao banco solicitando a prorrogação do home office enquanto durar a pandemia, por entender que deixar a decisão a cargo dos gestores é tirar do banco a responsabilidade de preservação da segurança dos empregados.

A decisão da Caixa em não prorrogar o teletrabalho serve para demonstrar o descaso da direção do banco com a saúde e a vida dos empregados. Deixar essa escolha a cargo de cada gestor é o mesmo que decretar o fim do isolamento, apesar dos casos de contaminados por COVID-19 continuarem aumentando.

“Não podemos permitir essa decisão absurda. A Caixa está jogando sua responsabilidade para cima dos próprios empregados, e com isso, evitando de arcar com as consequências de uma possível contaminação em massa nas agências. Os trabalhadores não estão de acordo com essa decisão, e os protocolos de saúde e segurança não podem ser ignorados. É necessário prezar pela vida de cada um, e vamos continuar lutando por isso”, declarou o Presidente da APCEF/RJ, Paulo Matileti.

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