Caixa irá analisar fim da função por minuto
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O Grupo de Trabalho dos empregados da Caixa (GT) se reuniu ontem (18) com representantes do banco para tratar sobre questões específicas dos trabalhadores que exercem as funções de caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor. Um dos principais pontos debatidos foi o fim da função por minuto, que o banco está analisando. A Caixa informou que a extinção da função por minuto depende de reorganização da gestão, pois a medida gera impactos financeiros.
Com relação aos tesoureiros, o banco foi questionando sobre uma possível redução da jornada de trabalho dos profissionais, de 8 para 6 horas, mas a Caixa disse que não existe nenhuma orientação neste sentido e que é preciso analisar casos específicos.
Já para os avaliadores de penhor, a Caixa implementou algumas demandas dos empregados como a habilitação do SISAG - Sistema de Automação de Produtos e Serviços Bancários de Agência - para autenticar guias de penhor de valores superiores a 10 mil reais.
Na reunião, a Caixa anunciou que serão aplicados R$ 115 milhões para mudança de mobiliário de 500 a 600 agências com adaptação para PCDs. Serão mesas e cadeiras autorreguláveis.
O GT solicitou também ao banco que as reuniões sejam realizadas em menor período de tempo e que a ata seja aprimorada, a fim de facilitar o cumprimento das reivindicações atendidas e permitir o acompanhamento do que está sendo feito. O GT pediu à Caixa que resgate as atribuições previstas no RH183 e compare com o que, de fato, os empregados vêm fazendo para acabar com desvio de funções.
Sobre as últimas demandas a Caixa ainda não respondeu. Uma nova reunião deverá ser marcada em breve.
“Os representantes dos empregados da Caixa já conquistaram avanços e do outro lado o banco se mostra aberto ao diálogo. Por isso, é necessário continuarmos a pressionar para que todas as demandas sejam atendidas”, afirma Paulo Matileti, presidente da APCEF/RJ.