16/07/2024 12:23

CEE apresenta mais reivindicações na 2ª rodada de negociações e cobra pagamento de horas extras

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A 2ª mesa de negociações, seguindo o calendário programado para o mês de julho deste ano, ocorreu na última sexta-feira, 12/07, entre a Comissão Executiva de Empregados (CEE) e a Caixa, e deu continuidade à pauta da 1ª ocorrida em fevereiro (07/02), mantendo o formato híbrido, com a possibilidade de participação presencial, à distância, por meio de plataforma de videoconferência.

Somaram mais reivindicações com zelo aos funcionários do banco, sobre horas extras, respeito à jornada de trabalho e teletrabalho. Antes de o início da reunião, foi tratado o assunto em voga e sob suspeição dos gerentes da Caixa Asset, que foram demitidos por terem se recusado a assinar contratos de compra de letras financeiras do Banco Master, consideradas arriscadas demais para os padrões do banco.

As reivindicações da 1ª reunião ainda estão em pauta, porque a direção da Caixa não se prontificou com celeridade para soluções idealizadas pelos empregados, representados pela CEE, como a jornada de trabalho dos pais de pessoas com deficiência (PCDs) e a prioridade para que pessoas com deficiência possam trabalhar em home office, e o fim da atividade minuto e a volta das designações de caixas e tesoureiros. 

A renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos empregados da Caixa foi o tema principal da 2ª mesa de negociação, tendo mais duas ‘mesas’ agendadas para o mês de julho com o tema Diversidade e Igualdade, a ser realizada no dia 19/7 e o tema Saúde com data prevista para 26 de julho.

Participaram da 2ª mesa de negociações, o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro; Eliana Brasil, da Contraf-Cut; Emanoel Souza, representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários (Feeb-BA/SE) da Bahia e Sergipe; Sabrina Muniz, representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Fetrafi) do Rio Grande do Sul; o representante da Federação das Trabalhadoras e Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro (Federa-RJ), Rogério Campanate; o representante da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito (Fetec) do Centro-Norte, Antonio Abdan; a representante da Fetec-SP, Vivian Sá; a representante da Fetraf-RJ/ES, Lizandre Borges; Tesifon Quevedo Neto, representante da Feeb-SP/MS; e o representante da Fetrafi-MG, Lívio Santos e Assis. 

A CEE reforçou o pedido ao banco que dê acesso aos dirigentes sindicais aos comunicados enviados aos demais empregados, também acesso aos empregados, tanto aos que trabalham presencialmente, quanto aos que cumprem suas funções remotamente. Sobre a Gipes, a Caixa vai atender à reivindicação da representação dos empregados e, a partir de 5 de agosto, todas as gerências regionais de pessoas voltarão a funcionar, mesmo que na data alguma das equipes esteja incompleta.

A CEE avalia que o diálogo "está fluindo" e os empregados estão apresentando ao banco as demandas dos trabalhadores. A comissão dos trabalhadores cobra ainda da Caixa solução às reivindicações e encaminhamentos para as demandas apresentadas ainda na 1ª mesa de negociações. “Não se pode deixar pra resolver na última hora. Os empregados estão dispostos a negociar e buscar avanços em mesa de forma célere e responsável e esperam o mesmo da Caixa, na expectativa de que o banco caminhe na mesma linha, visando valorizar todas e todos, que ao longo do ano se entregam de forma integral”, afirmou Rafael de Castro, coordenador da CEE.

Paulo Matileti vê com bons olhos o trabalho da CEE com apoio dos empregados e crê na pressão dos trabalhadores quanto à solução da jornada de trabalho, apontando a necessidade da evolução no teletrabalho. “O teletrabalho é uma necessidade e não é mais novidade na rotina de trabalho e dá produtividade à Caixa. O que não pode é não ter dotação orçamentária e criar artifícios para o trabalhador fazer horas extras sem serem pagas".
 

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