CEE Caixa exige fim do limite de 6,5% no teto e volta do modelo 70/30 para custeio do Saúde Caixa
Acesse as redes da Apcef/RJ:
Em encontro com a Caixa, ocorrido no dia 26 de julho, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) Caixa exigiu o fim do limite de 6,5% da folha de pagamentos para os gastos do banco com a saúde dos empregados. Ressaltaram que esse limite foi inserido no estatuto do banco devido a uma interpretação equivocada do CPC33, que restringe os gastos das empresas de economia aberta com a saúde dos empregados. A CEE destacou que, como a Caixa não possui ações na Bolsa de Valores, não estaria obrigada a se enquadrar ao CPC33.
Por causa do teto de 6,5%, nos últimos anos a Caixa não tem arcado com os 70% dos custos que lhe cabem no modelo de custeio 70/30 para o Saúde Caixa. De acordo com a CEE Caixa é necessário que o teto seja retirado do estatuto.
Na reunião, os empregados também cobraram que todos os custos que a Caixa joga para o Saúde Caixa, que não seja efetivamente de saúde, sejam efetivamente arcados pela Caixa, como os custos da escola inclusiva para os filhos neurodivergentes de empregadas e empregados bem como aqueles gerados por doenças ocupacionais.
A Caixa se comprometeu a realizar uma reunião do GT de Saúde na terça-feira (30), para tratar de questões específicas relacionadas ao Saúde Caixa, ainda sem horário definido. A pedido dos empregados, o banco também divulgou a lista de nomes dos responsáveis pelas Gipes, que começarão a operar a partir de 5 de agosto. No Rio de Janeiro, Rodrigo Pereira será o responsável.
Equacionamento
A fim de negociar o equacionamento, a representação dos empregados entregou à Caixa um documento com propostas para o equacionamento do déficit do plano REG/Replan da Funcef e solicitou a criação de um grupo tripartite, envolvendo a Contraf/CEE, a Caixa e a Funcef.