CEE da Caixa aponta não compromisso efetivo do banco à igualdade e diversidade
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Na reunião em São Paulo com a Caixa, na sexta-feira, 19/07, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da CEF renovou a cobrança para que o banco se comprometa mais efetivamente com a promoção de medidas com respeito à diversidade e inclusão das pessoas com deficiência (PcD) e neuro divergentes.
Tanto é a falta de compromisso, que o Comitê de Diversidade da Caixa participante da reunião entregou ao banco um documento com considerações sobre o Programa de Diversidade e Inclusão da Caixa. No texto mostra que após cobrança dos empregados via entidades sindicais, a Caixa retomou o Programa de Diversidade e Inclusão, em julho do ano passado, sem avanços nas políticas específicas, promovendo insatisfação para os membros das Comissões e aos empregados afetados pela não eficiência da Caixa.
Diante dessa e outras inaplicabilidades do banco, a Contraf-Cut propôs debate para a organização de comissões regionais de diversidade na busca de soluções efetivas para os problemas desse público. Rafael de Castro, coordenador da CEE/Caixa e diretor da Contraf-Cut propôs reunião de organização das ações entre as comissões antes do evento específico para este público, que a Caixa vai realizar no dia 26 de julho.
Dentre os vários artigos expostos à negociação foram defendidos pontos sobre igualdade salarial, invisibilidade e preconceito, discriminação racial, gestão pelo medo, tecnologia e sistemas, e outros pontos como as ausências permitidas, além das que já constam no ACT, foram inseridas na minuta de reivindicações entregue à Caixa, a permissão de ausências para acompanhar parentes em internações sem limite de dias, ausências específicas com relação a sintomas menstruais graves, ausências para acompanhar dependentes PcD em tratamentos e terapias.
“A indisponibilidade de sistemas não pode prejudicar a vida funcional dos empregados. Os inúmeros problemas de sistema afetam a vida funcional dos empregados e isso precisa ser resolvido”, disse Rafael de Castro, coordenador da CEE.
"Mesmo diante da competência da CEE/Caixa nas negociações, vê-se que a Caixa vem monitorando o tempo e cedendo com ineficiência. Contamos e avalizamos o trabalho nas reuniões de nossos colegas e às entidades representativas dos empregados da Caixa", disse Paulo Matileti, presidente da APCEF/RJ.