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Nesta semana, a Contraf-CUT assinou um “Protocolo de Intenções” com o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Federal e a Caixa para a adoção de medidas de prevenção à Covid-19. O documento, que impede práticas prejudiciais à saúde dos empregados, determina também que o banco cumpra as ações sem nenhuma diferenciação por estado ou região e aperfeiçoe as práticas já existentes.  

Por exemplo, caso haja situações que precise estender o horário de funcionamento ou promover atendimentos aos sábados e feriados, o banco deverá observar a jornada legal ordinária dos bancários e os termos previstos no Acordo e na CCT, ou dialogadas nas comissões de crise. 

As entidades representativas dos trabalhadores vêm, nos últimos meses, intensificando as cobranças por medidas de segurança e saúde para os bancários. Na última terça-feira (2), o Comando Nacional dos Bancários se reuniu com a Fenaban e solicitou, mais uma vez, a adoção de ações protetivas aos empregados. Além disso, também foi cobrado o cumprimento pelos bancos da cláusula 29 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que trata de complementação de auxílio doença previdenciário. 

“Sem dúvidas, o protocolo já é um avanço. Porém, é necessário que essas medidas sejam cumpridas o mais rápido possível pelo banco. Não é de hoje que estamos reivindicando a adoção dessas práticas. Enquanto a Caixa não tomar alguma atitude, esses trabalhadores permanecerão com suas vidas expostas e em condições de trabalho que estão os levando à exaustão. Lembrando que são essas pessoas que lutam diariamente pela instituição e mesmo diante de tudo isso, continuam atuando com empenho dentro das agências” afirmou Paulo Matileti, Presidente da APCEF/RJ