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Por meio da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), a Contraf-CUT enviou um ofício para o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, questionando a razão pela qual o banco está diminuindo a segurança dos trabalhadores, através da alteração no protocolo de atuação de gestores e empregados. A medida, considerada um retrocesso na prevenção contra o novo coronavírus, foi anunciada pela Caixa no último dia 18 e preocupou os bancários.

A CEE/Caixa, bem como demais entidades representativas dos trabalhadores, consideram que reduzir o protocolo de saúde e segurança num momento de pandemia é uma insanidade que põe em risco a vida de milhares de trabalhadores. Vale lembrar, ainda, que a decisão foi tomada pela Caixa sem qualquer negociação com os representantes dos trabalhadores.

A Comissão também cobra uma análise sobre a questão de o empregado autodeclarar-se como grupo de risco, uma vez que a medida induz e transfere uma grande responsabilidade ao trabalhador. “Não é possível a pessoa saber se é de risco ou não. Ela pode ter adquirido algo sem saber. O grupo de risco tem sido atualizado frequentemente e não cabe ao empregado Caixa e sim a área da saúde e segurança do banco identificar esses riscos”, criticou Dionísio Reis, coordenador da CEE/ Caixa. Além disso, a Comissão também pressiona a inclusão do Saúde Caixa para os quase dois mil empregados que continuam sem o plano de saúde. O documento solicita, ainda, os dados estatísticos da situação dos empregados nas agências, como a relação oficial de empregados que estão contaminados, os recuperados e os mortos em decorrência da Covid-19.

“Estamos vivemos um momento delicado, em especial para aqueles que estão na linha de frente no combate ao coronavírus. Os bancários da Caixa estão fazendo um ótimo trabalho atendendo a população durante a pandemia, e mais do que nunca, os sindicatos, associações e demais entidades representativas dos empregados irão continuar lutando para garantir a segurança desse pessoal”, disse o Presidente da APCEF/RJ, Paulo Matileti.

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