COVID-19: Qual a melhor máscara para se proteger do vírus?
Acesse as redes da Apcef/RJ:
Estamos há mais de um ano enfrentando a pandemia no Brasil, e já aprendemos muito nesse meio tempo. Um dos aprendizados foi a importância das máscaras e, mais que isso, das máscaras corretas. Isso porque algumas pessoas se baseiam em preceitos estéticos na escolha de suas máscaras e acabam optando por aquelas de tricô ou crochê, que têm furos e não protegem adequadamente. Então, qual máscara escolher? Sempre que possível, o indicado é optar pelas PFF2/N95, que têm capacidade de filtração de 95% e garantem muito mais segurança.
É uma máscara tradicionalmente utilizada na construção civil e tem um preço bem acessível (é possível encontrar opções por cerca de R$2,00), apesar de variar bastante. Uma dica é acessar o site www.pffparatodos.com para pesquisar opções perto de você.
As PFF2 possuem elásticos que vão atrás da cabeça, ao contrário das tradicionais que ficam atrás das orelhas, o que garante maior vedação. Além disso, é fundamental que elas estejam bem ajustadas ao rosto e que o clipe de metal no nariz também esteja bem encaixado. Uma dica é assoprar para verificar se o ar "escapa". Também não é necessário, e nem indicado, combinar a PFF2 com outras máscaras, como a de pano. Outro ponto importante é optar pelas não-valvuladas, uma vez que as válvulas não filtram adequadamente o ar que sai.
E apesar do nome de "respiradores descartáveis", elas podem, sim, ser reutilizadas: o indicado é deixar descansando por três dias (algumas pessoas fazem uma espécie de cabideiro onde dispõem uma máscara para cada dia da semana, o que garante rotação suficiente). Elas não devem ser lavadas, limpas com álcool, nem deixadas no sol. Podem durar meses se bem cuidadas, e devem ser descartadas quando não estiverem mais em boas condições, apresentarem rasgo etc.