25/02/2021 14:53

Desemprego, pobreza e gestão da pandemia complementam onda de retrocessos

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A desigualdade social no país foi um dos problemas que mais se destacou no último ano. Essa condição, que já fazia parte da vida de muitos brasileiros, ganhou ainda mais visibilidade em meio à pandemia da COVID-19, que foi responsável por trazer uma grande crise nos setores da saúde e economia. Assim, milhões de famílias que já estavam em uma situação delicada se encontram, agora, em um cenário de pobreza ainda maior e sem previsão de quando sua condição financeira pode melhorar.

Confirmando esse cenário, os últimos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), feita pelo IBGE, mostram que o desemprego fechou em 14,1% no trimestre encerrado em novembro de 2020. A taxa foi a mais alta para esse período desde a criação da pesquisa, iniciada no ano de 2012. De acordo com a informação, estima-se que 14 milhões de brasileiros estejam desempregados atualmente.

O aumento do desemprego e da pobreza no país não afeta somente a economia, mas principalmente, faz crescer a fome, a quantidade de moradores de rua, a quantidade de pedintes, os índices de violência e o preconceito com a parcela marginalizada da sociedade. Isso tudo somado a alguns fatores, como as péssimas decisões do governo federal para lidar com o cenário de crise, os atrasos no calendário da rede de Educação e a valorização internacional do dólar, contribuem para o crescimento de uma onda de desespero e retrocesso pelo país.

Não bastasse o efeito negativo da pandemia sobre a população mais pobre e a dificuldade de recuperação econômica, os crescentes casos de mortes pela COVID-19 e a falta de organização no plano vacinação também complicam a vida de milhares de brasileiros.

As incertezas sobre a duração desse colapso no país devem durar por mais algum tempo. Contudo, a única garantia que todos têm é de que o Brasil sairá dessa pandemia ainda mais bifurcado. O mais preocupante é que será necessário muito planejamento, com políticas econômicas e sociais bem definidas, para tentar a começar o combate contra a pobreza e a desigualdade social no país, coisa que o governo Bolsonaro demonstra claramente não ser capaz.

Mas tudo isso não pode nos fazer esmorecer. Temos que acreditar nas mudanças. Temos que continuar firmes na luta contra o desemprego, contra as privatizações e na defesa dos direitos dos trabalhadores. Aqui na APCEF/RJ, seguimos firmes, buscando oferecer o máximo aos nossos associados no que diz respeito ao esporte, lazer, a cultura e ao entretenimento, sem abrir mão da luta em defesa da Caixa 100% pública e da defesa do emprego e dos direitos dos bancários ativos e aposentados. Juntos somos mais fortes.

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