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Sem uma data histórica precisa para o nascimento de Jesus, o Natal passou a ser celebrado oficialmente em 25 de dezembro a partir do século IV, quando a Igreja no Ocidente consolidou essa data como uma das referências centrais do calendário cristão. Desde então, a comemoração ganhou força simbólica e religiosa, tornando-se um dos principais marcos do cristianismo.

Na tradição cristã, o período natalino se estende por 12 dias, até a Epifania, em 6 de janeiro, data associada à chegada dos reis magos a Belém. Ao longo dos séculos, diferentes símbolos passaram a integrar as celebrações, como a árvore de Natal, difundida na Alemanha no século XVI, e o presépio, criado por São Francisco de Assis no século XIII, que representa o nascimento de Jesus.

A figura do Papai Noel tem origem em São Nicolau, bispo do século IV conhecido por sua generosidade, cuja história atravessou o tempo e se transformou em um dos personagens mais populares do Natal. No Brasil, essas tradições se encontram e ajudam a preservar o sentido da data, associando o Natal a valores como esperança, solidariedade e fraternidade.

Ao longo dos séculos, o Natal incorporou significados que vão além da celebração religiosa, reafirmando valores humanos que atravessam gerações. É nesse espírito que a Diretoria da APCEF/RJ compartilha sua mensagem para este período natalino: “Que o Natal seja um convite à pausa, à escuta e à sensibilidade. Um tempo de olhar para o outro com mais atenção, valorizar os encontros e resgatar gestos simples que dão sentido à vida. Que a luz do Natal inspire escolhas mais humanas e dias mais solidários”.