Em reunião para definir o ACT, Caixa apresenta proposta de PLR e Saúde Caixa
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Em mais uma rodada de negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e a direção do banco debateram o Saúde Caixa e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) na última quinta-feira (27), se estendendo até a madrugada desta sexta-feira (28).
Na reunião, os empregados cobraram novamente a não abertura das agências aos sábados, assim como a compensação para os bancários que tiveram de trabalhar nesses dias e não bateram ponto. Além disso, a CEE/Caixa reclamou da divulgação das negociações feitas pelo banco, com informações que não foram discutidas em mesa.
Em seguida, a pauta foi o Saúde Caixa e a PLR. Na reunião do dia 27, a Caixa propôs um modelo para o plano de saúde, mantendo o custeio 70/30 (onde, atualmente, 70% do valor e mais os custos administrativos são custeados pela Caixa, e o restante pelos trabalhadores), com uma contribuição individualizada de 3,7% do salário para o titular e mais 0,5% por dependente. Além disso, também foi proposto um Grupo de Trabalho com a participação dos empregados para definir soluções para a sustentabilidade do plano. A coparticipação de 30% de cada dependente e o teto individualizado de 2.870,00 foi a melhor dentre todas as propostas apresentadas pela direção do banco; contudo, ainda não é a ideal.
Já na madrugada desta sexta-feira, a direção do banco trouxe uma nova proposta para a mesa, com contribuição individualizada de 3,5% do salário para o titular e mais 0,6% por dependente, e coparticipação de 30% de cada dependente com o teto individualizado de 2.200,00. Segundo com a Caixa, essa proposta de modelo respeita o mutualismo, o pacto intergeracional e a solidariedade do Saúde Caixa, além de atender à reivindicação do movimento sindical de inclusão dos empregados que foram admitidos a partir de setembro de 2018, incluindo os PCDs.
No que diz respeito à PLR, a Caixa pretende seguir com a proposta fechada em mesa única de negociação entre o Comando Nacional e a Fenaban, e garante uma Remuneração Básica (RB). Os bancários, por sua vez, apontaram que não ter uma PLR social seria uma falta de reconhecimento com o esforço dos empregados durante a pandemia. A CEE/Caixa, por sua vez, irá avaliar as propostas feitas pela banco e afirmou que irá cobrar a manutenção da PLR, assim como o retorno das demais reivindicações da minuta.
Vale lembrar que uma nova reunião ficou programada para esta sexta-feira (28), a partir das 10h. Acompanhe as redes da APCEF/RJ para saber os resultados.