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Os empregados da Caixa, ativos e aposentados, provaram que a união sempre faz a força com a grande mobilização que tomou o país no Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, em 30 de outubro. Tanto que, o resultado dos atos fez com que a Caixa voltasse às negociações sobre o plano de saúde.

No entanto, é preciso que os empregados do banco continuem mobilizados em prol da renovação do acordo sobre o Saúde Caixa. A próxima reunião entre o banco e as entidades representativas ocorre amanhã, 9 de novembro. Para o encontro, a Caixa se comprometeu a levar simulações e possíveis formatos de custeio.

“Com essa retomada das negociações temos uma sinalização positiva com relação ao custeio para sanar o déficit de 2023 que, se não for equalizado, nos obrigaria a arcar com o pagamento de 4,5 parcelas extraordinárias no próximo ano. Nossa intenção é conquistar uma proposta melhor para o ano de 2024 que não onere os colegas a ponto de inviabilizar sua permanência no Saúde Caixa”, afirma a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e do GT Saúde Caixa, Fabiana Uehara.

A mobilização dos empregados e entidades deve continuar firme, pois, de acordo com o diretor de Saúde e Previdência da Fenae, Leonardo Quadros, o cenário ainda é delicado, já que faltam apenas oito semanas para o fim do ano e as tratativas precisam ser encerradas a bom termo antes desse prazo. “Temos cobrado que a Caixa assuma os custos, que entendemos ser próprios da empresa e não do plano, e assim possamos buscar um custeio melhor”, disse. 

Para o presidente da APCEF/RJ, Paulo Matileti, ficou claro que a mobilização dos empregados da Caixa fez com que as negociações sobre o Saúde Caixa destravassem, mas ainda é preciso mais. “Estamos atentos e unidos esperando boas notícias da reunião de amanhã. O Saúde Caixa é uma conquista, portanto, direito de todos os empregados e queremos um plano que atenda bem a todos empregados”, ressalta Matileti.