26/03/2020 14:29

Entidades pedem por mais ações preventivas e a inclusão de bancários no Saúde Caixa

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Acesse as redes da Apcef/RJ:

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Na última quarta-feira (25), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa debateu reivindicações de empregados diante das medidas que vêm sendo tomadas pela Caixa no período de pandemia do COVID-19. E nesta quinta-feira (26), a Contraf-CUT enviou um ofício pedindo que a Caixa inclua novos trabalhadores, em sua maioria PCDs, no Saúde Caixa. Desde setembro de 2018, mais de dois mil empregados estão sem acesso ao benefício. 

Depois de muita pressão das entidades representativas dos trabalhadores, a Caixa chegou a adotar algumas medidas preventivas ao coronavírus e muitos empregados já estão em home office e dentro de suas casas, porém, ainda não é o suficiente. A CEE ainda quer solicitar, por exemplo, que pessoas que têm filhos em idade escolar e que moram com pessoas no grupo de risco não participem do rodízio nas agências. 

Além disso, deve-se incluir a obrigatoriedade de pelo menos uma semana em casa aos empregados que estiverem participando do rodízio, assim como também disponibilizar um tipo de canal para comunicar adoecimento mental. 

Para Paulo Matileti, Presidente da APCEF/RJ, a cobrança é extremamente necessária: “É fundamental que todos os empregados participem do Saúde Caixa, principalmente os PCDs, ainda mais no período de calamidade que estamos vivendo. O benefício é para todos e o atraso na inclusão é prejudicial para essas pessoas. A diretoria da APCEF/RJ preza pela saúde dos trabalhadores e reitera a necessidade de pressionar o banco para tomar as devidas precauções”.

Dentre as medidas cobradas pelo CEE, estão:

- A flexibilização da jornada dos 30% nas agências, de modo a permitir que estas pessoas retornem a suas casas fora do horário de pico, além de reduzir ao máximo seu tempo de exposição trabalhando apenas em horário de atendimento;

- Estipular obrigatoriedade no rodízio dos 30%, de maneira que fiquem a semana em casa;

- Implementação de escalas nas jornadas de teletrabalho, para que não haja interrupção pelo sistema, além de preservar a saúde mental destes trabalhadores;

- Disponibilizar canal para comunicação de adoecimento mental;

- Obrigatoriedade de quarentena em home office para mães e pais de crianças em idade escolar;

- Obrigatoriedade de quarentena em home office para funcionários que residem com pessoas do grupo de risco;

- Acionar protocolo de quarentena e higienização em casos de suspeita clínica, mesmo sem o CID, quando houver pedido de exame;

- Agendamento para todos os atendimentos presenciais;

- Suspensão dos PSIs e Fim da reestruturação;

- Higienização periódica nas agências de hora em hora;

- Vida e Saúde em Primeiro Lugar.

 

 

 

 

 

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