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Diante da apresentação da proposta sobre o equacionamento da Funcef, que retira direitos dos participantes em troca de sua redução, a Fenae enviou à Fundação um ofício solicitando os estudos que embasaram a preposição, que foi desenvolvida em um Grupo de Trabalho (GT) formado apenas pela Caixa e a Funcef. 

A proposta prevê a retirada de vários direitos dos participantes como redução dos valores e prazo de pagamento da pensão por morte, fim do Auxílio Pecúlio, redução da pensão, mudança na acumulação do Fundo de Acumulação de Benefício (FAB), dentre outros. Em troca, está em jogo a redução do pagamento das contribuições extraordinárias em 8,91%.

O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, salientou que, embora o objetivo de todos seja a redução do equacionamento e a eliminação do déficit, deve-se buscar alternativas que não envolvam sacrificar direitos dos participantes, como a revisão da meta atuarial e o compromisso da Caixa em assumir sua responsabilidade no contencioso. No entanto, essas alternativas não foram contempladas na proposta apresentada.

Para o presidente da APCEF/RJ, Paulo Matileti, a proposta é ultrajante por retirar direitos bem como não ter tido a participação, em sua formulação, dos participantes nem das entidades representativas dos empregados. “Não iremos aceitar essa proposta. As entidades representativas dos empregados da Caixa e os participantes precisam ser ouvidos”, afirma Matileti.