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Nesta quinta-feira (12) foram anunciados os resultados do primeiro trimestre de 2021 na Caixa, revelando um crescimento de 50,3% no lucro em relação aos três primeiros meses de 2020. Foi alcançado um montante de R$46 bilhões e rentabilidade de 16,33%. São números impressionantes que revelam a capacidade da Caixa de ser um banco extremamente lucrativo enquanto cumpre sua função social e ajuda no desenvolvimento das pessoas e do país. Infelizmente, esses números não são refletidos na valorização dos trabalhadores que são indiscutivelmente os grandes responsáveis pelo sucesso da instituição.  

Pedro Guimarães, presidente da Caixa, destacou durante a apresentação dos resultados que o banco pagou R$ 384,8 bilhões em benefícios sociais, alcançando 121,3 milhões de pessoas, e que todos os meses a Caixa é responsável pela distribuição de 40 milhões de pagamentos do Auxílio Emergencial. Cabe destacar que isso só é possível pois os empregados do banco, sobrecarregados por conta do déficit de pessoal e submetidos a metas abusivas pelas chefias, se desdobram e se esgotam para conseguir realizar os atendimentos. Foram mais de 115 milhões de contas abertas na Caixa durante esse um ano de pandemia, aumentando em muito a já carregada carga de trabalho. O déficit no quadro de pessoal chega a quase 20 mil, e o banco afirma que até o final do ano fará 2.766 contratações.

Não é o suficiente, assim como não foi suficiente o pagamento da PLR Social relativa a 3% do lucro do banco quando deveria ser 4%. A Caixa segue lucrando, e lucrando muito, às custas dos trabalhadores que seguem desvalorizados e explorados.