24/01/2024 10:10

Minha Trajetória: Caixa informa que empregados têm até dia 26 para contestar resultados

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A Caixa informou às entidades representativas dos empregados do banco que os trabalhadores têm até o próximo dia 26 para contestar os resultados do Programa Minha Trajetória, que substituiu o programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP). Os empregados da Caixa que desejam refutar os resultados devem apresentar recurso referente à avaliação dos objetivos SMART; é permitida a abertura de um recurso por trabalhador e caso o empregado queira recorrer da avaliação de mais de um objetivo, essa opção pode ser escolhida no momento da abertura do recurso.

O empregado deve contextualizar o ocorrido, justificando a solicitação e explicando o motivo da avaliação recebida não estar condizente com a entrega realizada; para finalizar a abertura do recurso, o empregado deve possuir evidência que comprove a contestação da avaliação recebida. Essa evidência deve ser anexada no momento da abertura, em arquivo único em formato PDF; o recurso é analisado por empregado ocupante de função gerencial, lotado na unidade imediatamente superior à unidade de lotação administrativa do empregado que abre o recurso. 

A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, questionou alguns pontos apresentados pela Caixa sobre a contestação da avaliação. “O empregado possuir evidência que comprove a contestação da avaliação recebida em PDF não é plausível, uma vez que os objetivos SMART podem ser compostos por tarefas e metas subjetivas. Nestas metas subjetivas, quando não há definição dos métodos de apuração dos resultados para comprovação de que o empregado se esforçou para o cumprimento das tarefas, como ele comprovará por meio de arquivo PDF que ofertou um produto?”, questiona Fabiana. 

Desde setembro de 2023, a representação dos empregados da Caixa cobra do banco mesa de negociação para tratar do programa Minha Trajetória, por conta de diversos problemas relatados pelos empregados sobre o programa. “O banco não nos respondeu e empregadas e empregados não podem ser prejudicados pela ausência de negociações da parte da Caixa”, avalia Fabiana. 

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